Thomar Vrbe

Salve-se o cortejo dos meninos que saem à rua para lembrar a Santa Iria do resto não há muito a dizer, o artesanato sumiu, a exposição empresarial idem, o desejo de ir à feria ibidem. Numa cidade com enorme potencial turístico e cultural, como é que se deixa morrer este certame, onde estão os investimentos necessário à criação de um recinto de feiras condigno que permita criar certames de qualidade que de facto tragam gente à cidade? Mas quem é que vem à feira, a não ser alguns tomarenses que lá vão dar uma volta e ver as pretensas novidades ao invés de se ficarem pela bica seguida de passeio pelas ruas a ver coisa nenhuma?

A cidade a cada ano que passa acinzenta-se mais, o breu cultural está-se a espalhar como peste pelo município. A câmara que tanto apregoou aos sete ventos a aposta no turismo não resolve nada, limita-se a publicar brochuras ou a trespassar para alguém a coragem de organizar os eventos tão necessários a uma pretensa cidade turística. Se ficássemos à mercê da câmara há muito que nas ruas se ouviria o silêncio sepulcral a ecoar na Corredoura após as 7h da tarde.