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Hoje no seguimento de uma pequena conversa no twitter, reflecti sobre o novo Acordo Ortográfico, é do conhecimento público a minha posição, por entender que de entre vários aspectos que considero primários na relação que temos com a língua, a título de exemplo:
Considero portanto que o dito Acordo Ortográfico, além de um atropelo aos pontos acima descritos, é ambíguo, discutível em larga medida, contraditório e facultavivo na sua essência, ineficaz naquilo que se propõe, inapropriado no contexto da língua e inútil em acção, além desas referências, compreende um imposição de determinada grafia por alguém/grupo,o qual considero nulo, consciente que a língua mudará quando o for necesário tal como a vida se adapta, sem mudanças bruscas e saltos.
O Acordo Ortográfico não acabará com as diferenças e continuarão a existir duas formas de escrita, a Portuguesa e a Brasileira, continuar-se-á a escrever edições específicas para Portugal e para o Brasil, porque nenhum falante admitirá a outra escrita, tal é o hábito.
Por último, e de forma pessoal, que nada tem que ver com o dito acordo, continuo a preferir que a língua deve ser fiel à sua matriz, ser mais etimológica do que fonética, porque a escrita também é uma arte e nessa arte jaz a ortografia e etimologia no seu conjunto, a meu ver é isso que define a língua escrita. Por exemplo, ainda acho que é uma escrita bela, a forma como Pharmacie do Francês, Diccionario do Espanhol ou Theatre do Inglês, que cultivam ainda a sua matriz. Tenho pena que em Portugal, não possa escrever que "o theatro de Thomar fica defronte da pharmacia". Que belo seria o nosso idioma escrito.
Assim sendo, A Plataforma Thomar Vrbe NÃO ADOPTARÁ o Acordo Ortográfico.
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