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Igreja de Santa Maria do Olival
Templo gótico de meados do século XIII construído no sítio da antiga igreja templária erguida por D. Gualdim, panteão dos Mestres Templários foi sede de nullius diocesis com jurisdição sobre as igrejas dos Descobrimentos. A interessante estrutura espacial de três naves serviu de modelo à igreja de São João Baptista e a outras igrejas do gótico final português.
No exterior, destaca-se a magnífica rosácea, a torre de atalaia adaptada a campanário, e a loggia do século XVI; no interior, a lápide de Gualdim Pais, o túmulo de D. Diogo Pinheiro e as imagens Nossa Senhora do Leite e Santas Mães.
Igreja de São João Baptista
Templo de estilo gótico tardio, construído por ordem de D. Manuel I sobre anterior ermida da mesma evocação. Foi concluído no início do século XVI. A simbólica de D, Manuel (Brasão Real, Esfera Armilar e Cruz de Cristo) está presente na torre e repete-se no púlpito e nos portais Poente e Norte, no exterior destaca-se a Torre de três corpos, o Portal Principal, o Portal Norte e o Portal Sul, verosímil memória de um templo primitivo.
A estrutura espacial das naves é idêntica à da igreja de Santa Maria do Olival, enriquecida pelo púlpito da pedra lavrada e pela pintura quinhentista, expoente máximo da arte pictórica portuguesa do século XVI.
A 10 de Agosto de 1385, dia do mártir S. Lourenço, as hostes de D. João I juntaram-se neste local, às do Condestável D. Nuno Álvares Pereira, rumo a Aljubarrota, a Capela e o Padrão assinalam o encontro e o santo, orago da ermida, deu o nome ao lugar. Aires de Quental, encarregado de ali construir uma fábrica de armas, por D. Manuel, foi o edificador da Capela.
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