Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
É um facto que os centros históricos ao longo dos tempos tendem a padecer de especulação imobiliária que faz disparar o preço do metro quadrado ao passo que, em sentido inverso e em frequentes casos, as rendas se foram tornando cada vez mais desfasadas da realidade económica. O resultado traduziu-se, um pouco por todo o país, nas baixas de muitas cidades completamente envelhecidas, degradadas e sem vida aparente. Os centros históricos têm dois tipos de inquilinos estereotipados: Os mais idosos com rendas muito baixas, diga-se também de acordo com o seu rendimento, que impedem os senhorios de realizar as devidas obras de manutenção dos edifícios e; Os escritórios e lojas com poder económico para pagar rendas inflacionadas por uma especulação aparente. No fim, sobra a política de Rei Morto, Rei Posto, onde os senhorios deitam vivas à vacância de lugares, muitos sem mesmo efectuar obras de restauro e melhoria, para logo aumentar a exigência de valor pela renda, como se, de facto, no memento que Portugal atravessa, existisse uma procura elevada por tais espaços, o que não é verdade.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.