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Volto a trazer as conclusões dum estudo (ainda que com poucas respostas) efecturado por iniciativa dos inquiridos.
Entrevistas, já fui a algumas e até agora o resultado foi, infelizmente e digamos que, inconclusivo, só para não dizer negativo já que tal carrega uma aurea nada desejável, quero pensar, aliás, penso mesmo que, se a oportunidade ainda não se concretizou é porque ainda não era altura para se concretizar, talvez nos confins do tempo e do espaço deva estar a oportunidade que há tanto tempo anseio e desejo.
Deixando para trás o politicamente correcto, correndo o risco de parecer que tenho o ego inflamado, caramba, estão a desperdiçar alguém com potencial. Podia ser humilde e dizer, bom, talvez não seja o melhor mas ainda assim apostem em mim. Não! Não digo isso, digo que não tenho a experiência que quereria para adornar o meu CV, mas a culpa não é minha. Estou como tantos outros, é preciso um trabalho para ganhar experiência e é preciso experiência para aceder a um trabalho. Quem nasceu primeiro...?
Apenas me passa pela cabeça a sorte de quem me "vir" nessa primeira conversa entre futuros empregador e colaborador, confesso que não deve ser fácil. É o problema daqueles que precisam mais do que uma simples apresentação entre pessoas para se dar a conhecer.
Que diabo, ser honesto ou mentir descaradamente? Prefiro pensar que quem me escolher terá o prémio de ao longo do tempo ver em mim aquilo que viu, apenas que superficialmente, na primeira entrevista ao invés do que um discurso teatral ensinado pelos ditames da Gestão de Recursos Humanos. Detesto discursos sociais pré-formatados. As pessoas não são assim e muitas vezes essas relações acabam com uma amargura, do que se submeteu que não aguenta a pressão do que se comprometeu e do empregador que viu defraudadas as suas expectativas.
Querem um conselho? Contratam-me enquanto é tempo, estou ainda mais do que a tempo para me "moldar" às necessidades, um dia isso deixará de acontecer, como de resto é universal, a todos nós.
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