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Câmaras da CDU lideram

por Virgilio Alves, em 21.01.13

Segundo o recente estudo "Os Municípios e a Qualidade de Vida (2012)" feito pela Universidade da Beira Interior que no distrito de Santarém determinou os seguintes ICDES - Índices Concelhios de Desenvolvimento Económico e Social:

 

 
Destaque ao facto de Constância figurar nos 10 melhores concelho do país, onde se incluem, por ordem, Lisboa, Porto, Albufeira, Funchal, Coimbra, Marvão, Constância, Cascais, Loulé e Oeiras.
 
De entre 308 concelhos, Tomar estar  em 206.º lugar (antepenúltimo do distrito de Santarém), é uma classificação bastante má, de facto, Tomar inclui-se no grupo do último terço da totalidade dos concelhos portugueses (incluindo Regiões Autónomas), 206.º em 308.
 

Fica portanto a questão: Se os municípios administrados pela CDU adquirem resultados evidenciados, como explicar que, na prática, pouco ou nada se vê, ouve ou lê nos órgãos de comunicação social?

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publicado às 19:57


A irresponsabilidade do PS e IpT

por Virgilio Alves, em 08.01.13

A aprovação através de métodos dúbios e estranhos à democracia que se diz representativa do Orçamento da Câmara Municipal de Tomar em sede de Assembleia Municipal, por uma margem de dois votos, 15 a favor (PSD e CDS) e 13 contra, porém, com a notada ausência de presidentes de junta do Partido Socialista e do Grupo Independentes por Tomar, quando, a oposição, PS, IpT, CDU e BE, precisamente os partidos e grupos que votaram contra, somam a maioria dos Membros da Assembleia Municipal de Tomar.

 

Desta forma, convém analisar a conduta e posições do Partido Socialista e dos Independentes por Tomar, no que diz respeito à ética e moral demonstradas e evidenciadas no decorrer deste processo e das próximas eleições autárquicas...



 

 

Todos sabemos que este orçamento é fraco e ineficiente, por um lado sujeito às amarras financeiras dos empréstimos e da solvabilidade a curto prazo, por outro lado, não desenvolve nem pressupõe emlhorias tendente à eficiência dos custos do município, a título de exemplo, a rúbrica adstrita aos encargos com rendas e similares permanece praticamente inalterada, bem como os gastos acessórios que ficaram de fora do suposto plano de poupança do município relativo aos recursos, do qual a supressão da impressão do Boletim Informativo da Câmara Municipal é um dos exemplos, ainda que, do bolo total dos gastos que se podem considerar exagerados, essa poupança não se aproxime de valores de referência, isto é, a maior fatia continua sem alterações demonata, diga-se de gastos com comunicação, contencioso e similares, estadas e transportes, entre outros.

 

O novo Orçamento e as Grandes Opções do Plano, são parcas no estudo quer microeconómico quer no plano macroeconómico, continua bastante ineficiente a gestão do parque imobiliário do município, uma gestão que sai muito cara à câmara, nem se prevêem as alterações à colecta de impostos por via da grave crise que o país atravessa.

 

Ante os cortes nas transferências da Administração Central e a nova complexidade conjuntural da economia nacional e local concretamente, que fazem prever um desvio significativamente negativo entre as receitas esperadas e as reais, coloca-se a questão: Como foi possível que uma oposição com poder para fazer chumbar este documento tenha deixado escapar a oportunidade de fazer justiça aos contribuintes com a ausência dos presidentes de junta?

 

Muito para além do problema democrático, estamos diante de uma grave crise de valores de solidariedade e partilha para com o colectivo, com uma galopante e muito perigosa tendência de alheamento da responsabilidade, justamente daqueles que mais próximo se encontram das populações, uma total falta de respeito para com os munícipes no seu todo que só nos entristece e envergonha.

 

Caímos num poço sem fim de uma espécie de caciquismo que já nem respeita a unicidade de uma região, nem partidária, nem respeita um princípio que deveria ser o valor mais alto a ter em conta, o princípio da ética e da moral.

 

Comportando-se pior do que crianças em idade primária, que se debatem uns com os outros por frivolidades menores, estes homens com H minúsculo, assemelham-se a hordes tribais de uma responsabilidade que roça o humilhante. Quando um presidente de junta olha para o seu umbigo em vez de defender a justiça da comunidade, neste caso o concelho, estamos perante um espécie de guerra campal, um bairrismo atroz e uma estupefacção inacreditável

 

É esta a classe que se pretende apresentar como defensora das populações?

 

Uma classe que envergonha profundamente os demais autarcas ao real serviço das populações, servindo-se da fuga da responsabilidade.

 

E que papel têm as estruturas municipais de Partido Socialista e do Grupo Independentes por Tomar? Se estes não conseguem assumir a unicidade dentro das suas estruturas, como é que se propõem a governar o Concelho de Tomar, com a necessária determinação colectiva?

 

Estas questões assumem um carácter extremamente gravoso, que desacreditam por completo os discursos de Anabela Freitas e do PS bem como o seu pretensiosismo de supostamente liderar uma convergência, está mais do que provado que o Partido Socialista é incapaz de convergir internamente, quanto mais externamente, por outro lado, os Independentes por Tomar, que se pretendem mostrar como um grupo coeso, falharam justamente na altura mais importante.

 

O PS e os IpT, mostram assim que não têm capacidade para liderar seja o que for, e assim é impossível criar mudança e desenvolver uma visão para o município. 

 

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publicado às 12:22


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