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Num acto de hetero-auto-avaliação o socialista Hugo Cristóvão fez uma análise no seu blogue sobre os "dois anos de coisa nenhuma" que os ilustríssimos detentores dos cargos públicos por eleição têm vindo a fazer em Tomar e escreve mesmo que inclui nesse grupo com "com sentimentos que não vou agora classificar" e, "principalmente também porque é muito provável que brevemente venha a tecer considerações mais profundas e a agir em consequência."
"Tomar: vereador manda retirar bancos em frente ao quartel dos bombeiros", noticiava o Jornal "O Templário" no dia 18 do corrente mês, por ordem do vereador Luís Ferreira (Partido Socialista) argumentava que a situação que se assistia até à data da usual imagem de bombeiros ali sentados mesmo à entrada do seu quartel e, que no seu entender, tal facto fazia transparecer uma certa imagem de "laxismo" por parte desses bombeiros. Dizia e diz Luís Ferreira.
Tomar está timidamente a presenciar a realização de mais uma edição da Feira de Santa Iria, feira que pelo andar da mesma de feira só ficará com o nome, como é usual em Tomar, os eventos dados como adquiridos não são melhorados, muda-se alguma coisa como quem muda uma mesa de sítio, ora é a feira das passas que se passa para outro lado ou o recinto de diversões, etc. Fica a inércia, uma feira nada atractiva, onde a cada ano que passa se tenta vender a fórmula pimba dos Quins Barreiros.
Já não é de hoje o dito "folclore" nabantino da gestão autárquica, começou por ser uma dança a solo, onde figurava o PSD de António Paiva, para ser hoje dançado a pares, leia-se pelo PS e guiado pelo PSD. Estas coisas folclóricas são sempre a mesma coisa, ora chega, chega ao voto, ora arreda lá para trás e toda a gente diz mal. São danças do povo.
Já não é de hoje o dito "folclore" nabantino da gestão autárquica, começou por ser uma dança a solo, onde figurava o PSD de António Paiva, para ser hoje dançado a pares, leia-se pelo PS e guiado pelo PSD. Estas coisas folclóricas são sempre a mesma coisa, ora chega, chega ao voto, ora arreda lá para trás e toda a gente diz mal. São danças do povo.
Pois é, mas desengane-se quem pensa que não há mais concorrentes a entrar na dança, depois de anos em constante campanha semi-autárquica, Carlos Carrão percorreu tudo o que é canto do município, diria até que não há mesa de colectividade, clube ou qualquer associação por onde não tivesse passado o Dr. Carrão, recordista em almoçaradas de fim-de-semana, daquelas onde o zé povinho estende a mão cordialmente para cumprimentar uma figura pública do concelho, almoços onde se dá a conhecer a imagem que as populações não conhecem ideias, muitos dirão que é muito boa pessoa mas poucos sabem ao certo que propostas terá para o concelho que não seja o tradicional come-e-bebe.
Ninguém faz a mais pálida noção de quais são as suas ideias precisamente porque, tal como todo o PSD e grande parte do PS e pseudo-independentes, não as tem, Carlos Carrão e, diga-se em abono de verdade qualquer outro elemento da cúpula social-democrata, é uma imitação à escala da célebre evolução na continuidade, que como todos sabem, significa em termos práticos, evolução na estagnação. Então, como o PSD não foi nem é capaz de governar minimamente bem o Município de Tomar, tem que ir apresentando um candidato que, pela força da erosão visual dos munícipes, lhes pareça natural e assim, permita capitalizar votos pelo efeito "perda de memória" dos eleitores.
Não é, portanto, alheio à compreensão da dicotomia Carrão-almoços, assim como Passos Coelho-Chumbo do PEC para depois ser eleito.
Na verdade nem um (Corvêlo de Sousa) nem outro (Carlos Carrão) são melhor ou pior que o outro, são diferentes em estratégia e acção, porém, muito iguais em eficácia e eficiência autárquica, não se anulam nem se complementam, são perfeitas nulidades quanto ao que podem fazer por Tomar diz respeito. Isso, claro está, estende-se a todo o PSD, não há uma visão, uma estratégia, um plano económico que fosse, trata-se sobretudo de um "deixa andar" ferozmente atroz e, isso temos vindo a sentir ano após ano, lustro após lustro.
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