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No dia três do presente mês, a Comissão Política Concelhia de Tomar do Partido Socialista, fez publicar um Comunicado decorrente de reúnião ocorrida no adia anterior sobre o encerramento do Mercado Municipal, do qual transcrevo um trecho: "O PS há vários mandatos defende a necessidade de resolver o problema do Mercado Municipal que, no mínimo desde 1986 – ou seja, desde a entrada de Portugal na União Europeia e as exigências comunitárias e legais daí decorrentes para a manutenção destes espaços – se encontra em situação deficitária." até aqui a situação até que nem é nova, infelizmente, porém, uma análise cuidada indicia logo um reparo, isto é, diz o PS que já desde 1986 defende a necessiade de se resolver o problema do Mercado Municipal, e com razão, o facto é que o PSD entra para o poder na Câmara Municipal de Tomar em 1996, isto é, dez anos depois.

 

Com efeito não se percebe que o PS afirme que "Muitas têm sido as acções levadas a cabo pelo PS, nomeadamente as tomadas de posição pública, e igualmente nos órgãos autárquicos Assembleia e Câmara Municipal, em defesa da necessidade de reabilitação do Mercado e da intransigência na sua manutenção naquele local central da cidade." e nunca se tenha vislumbrado qualquer plano a respeito do assunto, entre 1986 e 1996.

 

Não retirando as inúmeras culpas dos executivos que se lhes seguiram, há que ter coerência e principalmente encarar a nossa culpa, o que se deveria era ter dito que os executivos (PS ou PSD) falharam desde sempre, inclusivamente os munícipes que embarcaram nas estupidamente espalhafatosas obras de fachada do Eng.º Paiva e toda decadência a que levaram a equipamentos como o Mercado Municipal.

 

Como tal temos que concordar que "agora mais que nunca, tempo de passar das palavras à acção. É tempo de fazer o que há mais de 20 anos é protelado.", sem que com isso se entre em obras apressadas, desmedidas pela urgência do tempo e, que do oito ao oitenta, todos agoram viraram focos para o Mercado Municipal. Esta ânsia, justa e merecida, de se resolver o problema, não deverá desvirtuar o pensamento e a orientação do município ara o longo prazo, isto é, não entrar em precipitações para que depois não se diga que se poderia ter feito mais e, que não se fez pela pressa insensata.

 

Temos que pensar que não estamos mais em pleno século XX, que o mercado de outrora já contava algumas décadas e que o espaço que ocupava detem agora outro enquadramento. Antes de tudo o resto é necessário pensar em valorizar esta zona que é o coração urbano de Tomar, pelo menos na próxima década. A revitalização e regeneração urbana têm que passar também pelo(s) projecto(s) para o espaço do antigo mercado.

 

É necessário ter em conta as centralidades urbanas e económicas e não pensar apenas em saudosismos que no passado só serviram para não se progredir. Até porque a zona merece bem mais do que um simples mercado de frescos, pelo que a opção mais razoável seria a de um edifício moderno combinando o mercado de frescos, centro comercial e serviços e parque de estacionamento servido pelos principais acessos, N-110 (Av. Norton de Matos e acesso pela Ponte do Flecheiro e Ponte Nova) quer no sentido do IC3 ou IC9 e ainda pela N-113 bem como da Estação. Criando um polo de atractividade que beneficiaria inclusivamente o Centro Histórico e os comerciantes, devido à sua proximidade.

 

Assim concordo com os pontos um e dois do dito comunicado:

1-    Se resolvam de imediato as questões levantadas pela notificação da ASAE, para manter aquela infra-estrutura o mínimo tempo encerrada, com o mínimo de implicações para comerciantes e consumidores;
2-    Se indemnize se disso for caso, alguns dos comerciantes directamente afectados, de forma a minorar o impacto económico na viabilidade das suas micro-empresas e famílias afectadas;

 

Mas discordo do último ponto que diz:

3-   Se produza de imediato, caderno de encargos para lançamento de concurso público internacional, ao abrigo do DL 18/2008, após o qual seja iniciada a construção do novo Mercado, nos pressupostos essenciais com que defendemos a vivência daquele espaço indispensável para cidade nabantina.

Pensemos então numa solução sustentável e aproveitemos a ocasião para pelo menos uma vez na vida se fazer algo realmente necessário e útil.

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publicado às 21:09


Esclarecimento

por Antigo Mail, em 07.07.10

 

   Como foi dado a conhecer oportunamente, houve novos problemas técnicos (parece bruxaria), desta vez a razão vai de encontro com um desejo antigo de o Thomar Vrbe se mudar para domínio próprio. Desapareceram alguns detalhes tais como fundos e headers, que estavam alojados no serviço de homepages do Sapo, no qual estava alojada a Plataforma em thomarvrbe.com.sapo.pt. Acontece que esse serviço de alojamento de páginas é destinado apenas a clientes com acesso SAPO, pelo que como efectivamente tive de alterar o meu ISP, já não poderei mais utilizar esse serviço.

    O Thomar Vrbe, já há muito tempo que equacionava fazer esta fulcral transição, quer pela autonomia de espaço, quer pela personalização de domínio e endereço de correio electrónico, mas a principal razão prende-se com a possibilidade de poderem vir a ser implementadas páginas php entre outras aumentando assim o dinamismo da estrutura, razão pela qual o ISBT não arrancou, por falta de suporte a esse tipo de ferramentas de gestão de sites e Base de Dados.

 

   O processo de transição dará início mal estiverem reunidas todas as condições para se operar esta mudança, por agora apenas posso afirmar, que será extinta a Plataforma Thomar Vrbe (o site de aglomeração) não porque não tenha orgulho da sua história, mas porque o projecto vai sofrer algumas mudanças de fundo, na qual está inscrita a criação de uma nova plataforma (Nome a anunciar em breve) com mais colaboradores e temas mais diversificados. Os blogues de sempre Thomar Vrbe e Tomar Sentido continuarão nos moldes actuais e, vai arrancar um terceiro muito em breve, ao projecto serão adicionados ainda mais dois outros blogues de novos colaboradores (Nomes a anunciar em breve).

 

   Esta mudança levará o seu tempo a se realizar, desde a concepção do novo site (de raiz), instalação e configuração do sistema de weblogging (em que o adoptado foi o Wordpress) e, para já serão estas as novas metas.

 

   Até lá, o Thomar Vrbe na sua versão original (blogues do SAPO) vai continuar activo. 

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publicado às 16:42


Encerramento do Mercado Municipal de Tomar

por Antigo Mail, em 04.07.10

 

   Foi notícia em todo o país, a ASAE - Autoridade de Segurança Alimentar a Económica, "Segundo o autarca, Corvêlo de Sousa, a ASAE fez inspecções no local e concluiu que este espaço não apresentava condições de higiene e segurança alimentar (...)" noticiava a SIC Notícias.

  

   Ainda é referido que a situação era do conhecimento geral, quer da população, quer dos autarcas e, que aqueles que tinham competência para alterar a situação nada fizeram.

 

   Em determinadas situações diaboliza-se a ASAE pelos comportamentos que toma e, que se em alguns casos podem parecer extremos ou configurar abuso de poder, na maior parte são diligências que têm que ser feitas para que os seus autores possam abrir os olhos. Tomar é um desses casos, por quanto tempo não se soube que o edifício apresentava falhas graves? Por quanto tempo se foi, literalmente, "deixando andar"? E por quanto tempo mais iria ficar a situação se esta diligência não fosse feita?

 

   O certo é que quer queiramos quer não, a ASAE tinha que o fazer e eu concordo com essa tomada de decisão, obviamente os vendedores e os compradores não têm culpa, a ASAE também não e se isto continuasse assim poderíamos estar a contribuir para aumentar os riscos.

 

   A culpa, porque aqui não morre solteira, é da Câmara Municipal, que há muito que já deveria ter feito arrancar as obras de beneficiação do mercado ou de um novo edifício. A polémica em torno deste assunto

vai entre criar uma zona comercial onde hoje é o mercado e transferir o mercado para outro lado, fazer um novo edifício no lugar do actual ou combinar as duas opções, como é corrente em muitas cidades.

Não querendo estender este artigo, o Thomar Vrbe apoia a solução de se criar um grande espaço comercial do tipo mercado + centro comercial, em edifício com parqueamento coberto ao nível da Avenida Norton de Matos e Rés-do-chão ao nível da Rua de Santa Iria, onde se situaria a entrada principal de ocupando o Rés-do-chão o mercado de frescos e nos andares superiores o centro comercial. O mercado semanal funcionaria nas traseiras do edifício, isto é, na parte descoberta entre o edificio e o rio.

Agora é necessário repor o mercado, pensando na melhor forma de o conseguir, isto é não provocando mais derrapagens financeiras e retirar os feirantes do parque de Santa Iria.


 

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publicado às 18:40


Portagens na A23 - Tomar sem isenção

por Antigo Mail, em 01.07.10

 

A A23 poderá vir a ter portagens

 "Apesar de a A23 atravessar os concelhos de Tomar e Entroncamento, estes municípios não vão beneficiar de isenções nas portagens propostas pelo governo por terem rendimentos acima da média nacional.
O Governo propõe isentar o pagamento de portagens nas chamadas SCUT onde se inclui a A23, 46 municípios que têm baixo poder de compra.
Se tal ideia for concretizada, no distrito de Santarém apenas vão beneficiar de isenções os municípios de Abrantes, Constância, Mação, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha.
O PSD já se manifestou contra estas isenções considerando-as "demagogia perigosa"." In "O Templário"

 

   por tantos anos o município de Tomar se viu fora dos principais eixos rodoviários do país. que não obstante a caótica actuação dos executivos nas últimas décadas, também foram fulcrais para o declínio do concelho.

   A vinda da A23 (que ainda assim, passa longe) e dos IC's trouxe alguma aproximação da cidade com o país, que ainda assim a Câmara não soube tirar partido disso, seja em termos turísticos, comerciais ou industriais. Simplesmente a desculpa dos acessos estava em parte suprimida. Isso não foi feito, o turismo não foi desenvolvido e muito menos a indústria e serviços, nem o comércio, nada.

   Agora, com esta medida de s portajar a A23, se vier a acontecer, como deverá, vai trazer mais dificuldades para a débil e insípida economia local nabantina. Se antes era difícil atrair muito mais será agora, afinal ninguém quer pagar portagem para vir fazer coisa nenhum a Toma, porque nem só das vistas "vivem" os visitantes.

    É necessário repensar o quanto antes, porque Tomar ainda têm futuro, mas a continuar assim, o declínio galopante entrerá a todo o vapor.

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publicado às 22:24


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