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Indústria; Tomar & Crise

por Antigo Mail, em 20.02.09

Central Eléctrica   Medidas que o Thomar Vrbe sugere (não para "solucionar" a crise) para atenuar a crise (uma vez que as crises devem ser evitadas e prevenidas atempadamente), medidas que creio serem as mais adequadas ao problema corrente.

   Tendo como pressuposto o seguinte: o que queremos para Tomar?

   A meu ver, a solução continua ainda no processo produtivo, na criação de indústria sólida, rentável e sustentável. A produção da riqueza e não esperar que esta nos apareça por intermédio daqueles que nos visitam, até porque a indústria não elimina o turismo ou a cultura, aliás até permite que haja um intercâmbio entre as indústrias e o ensino, que está presente na Cidade de Tomar.

   Se temos um ensino polivalente, porque não o canalizamos para a actividade efectiva? O que nos impede de criarmos uma zona industrial dinâmica onde se conjugue a criação de riqueza e a inovação propiciada pelas instituições de ensino? Muito pouco.

   Volto e afirmar: O turismo é fulcral em Tomar, muito mais do que no presente o querem fazer crer.

 

   INDÚSTRIA | A criação de riqueza e produtividade.

   TURISMO    | Facilitador do conhecimento, permite divulgar e potenciar a cidade.

                         | Aumento do capital em circulação, divisas externas.

 

   Ou seja, tomemos a indústria como principal actividade, geradora de riqueza e o turismo como meio potenciador e impulsionador da descoberta de Tomar, a auto-promoção toma em muitos casos parte activa no turismo. Além disso, o turismo, actua como uma "dose" extra de rendimento cumulado com a indústria, permite a criação de riqueza própria e a vinda de capitais externos.

   Isso permite combater o desemprego, projectar a cidade, ter parte activa na riqueza nacional e fomentar a ligação entre as actividade profissionais e o ensino; isto ainda com a vantagem que uma cidade como Tomar tem ao se localizar no centro do país e com a história industrial que teve.

 

   Agora, pensemos que se isto tivesse sido implementado há uma década, bem estruturado e fasedo, estávamos agora com uma melhor defesa com a esta tão afamada crise. As crises só são resolúveis com antecedência e previdência.

 

   Tomar neste momento e a meu ver, só poderá tomar um rumo certo se for posto em prática um plano faseado a vários níveis, tendo em vista a correcção de algumas políticas e mecanismos incluindo obras de remodelação e obras profundas que visam a potenciação económica (e não a auto-promoção camarário e pessoal dos seus dirigentes, como tem vindo a acontecer) e, principalmente um plano de saneamento das contas públicas ultra rigoroso (não digo que não seja preciso cortar em muitas coisas que a bem do desenvolvimento sejam supérfluas) e muito contencioso que visa em primeiro lugar regularizar activos e passivos e, diminuir ao máximo os custos.

 

   Os campos de actuação são sem dúvida:

   - O campo financeiro;

   - A urbanização

   - A reorganização industrial

   - A reorganização funcional dos trasnportes (com destaque para o ferroviário):

      . Reorganização (entre Tomar, municípios vizinhos e CP) do Ramal de Tomar, e da estação da Linha do Norte de Fátima.

      . Adaptação do Ramal de Tomar ao transporte ferroviário de mercadorias potenciando uma zona industrial com ligações ferroviárias.

      . Potenciação da estação de Fátima como estação de Tomar, que visa ligar a cidade aos principais comboios rápidos da linha do norte.

   - Potenciação sustentável do turismo.

 

   E ainda tendo em conta as freguesias rurais, apoio à agricultura com especial atenção às explorações rentáveis, sustentáveis e cooperativas.

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publicado às 15:23


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