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De há uns anos para cá, tem sido política municipal, a aposta, ou pelo menos, tentativa de aposta no turismo, como meio de desenvolvimento regional, sob a tutela: Tomar, Cidade Templária, tem se assistido a uma acentuada viragem das miras económicas para o turismo, como se este fosse a única e derradeira oportunidade. Não o é, de facto o turismo apresenta uma desvantagem, que está camuflada por detrás das alterações económicas nacionais e internacionais, ou seja, depende, da estabilidade em grande medida dos mercados internacionais e do seu poder de compra, uma vez que reviso em queda, traduz-se numa descida do número de visitantes e turistas. Ora sabe-se que uma economia de mercado, tem altos e baixos, e que num cenário de queda acentuada do número de turistas que passarem por Tomar, o município não tem como garantir uma contrapartida, uma vez que sendo o turismo a actividade principal, a região fica dependente da estabilidade estrangeira.
Assim, é necessário garantir que a região invista em formas menos dependentes do estrangeiro como é o caso da indústria e dos serviços, certo é que, estes também dependem do normal funcionamento da economia mundial e do mercado mundial, mas a sua tipologia permite a médio prazo permutar, os mercados de incidência eu em casos mais graves permutar a sua actividade, sem que haja grande prejuízo, desde que bem geridos e acompanhados pela Câmara Municipal.
A actividade industrial é a que garante um rápido aumento de riqueza, que leva ao desenvolvimento tecnológico e à criação de mais postos de trabalho, traz novas infra-estruturas e novas técnicas e permite exportar a marca e a região, lago que o turismo, não promove em tão grande escala, por outro lado, promove o aumento da qualidade de vida, entre outras vantagens. A longo prazo e se bem dirigido a actividade industrial sustentada, cria riqueza, traz tecnologia e combate o desemprego.
Mas obviamente não se vai vetar o turismo ao abandono, por outro lado, deve-se também investir no turismo, como meio de publicidade local e ao que de bom se faz por cá, e igualmente tem de ser bem dirigido, algo que muito raramente é feito em Tomar, pois são muitos os erros cometidos, ainda assim, não é tarde.
O progresso faz-se entre Educação, Indústria e Comércio! Mas é necessário divulgá-lo e é esse o papel do Turismo.
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